domingo, 14 de novembro de 2010

Proposta da U.R.L

A nossa imediata disponibilidade para iniciar o diálogo com o Governo central português e/ou os seus representantes, impõe apenas uma condição, essa condição baseia-se no pressuposto de que o Governo em nome do Estado português, se compromete a avançar e a cumprir com uma calendarização que inclui os seguintes pontos:

1- Reconhecimento oficial por parte do Governo e do Estado português para a existência de facto do povo nativo Lusitano.

2- Regionalização de todo o país, com o restabelecimento das antigas regiões histórico-culturais que representam as comunidades étnicas em todo o território nacional.

3- Criação oficial de uma Região Autónoma da Lusitânia no nosso solar das Beiras. A sua subdivisão em 2 províncias (Beira Alta, Beira Baixa,). Subdivisão das províncias em 4 cantões. Estabelecimento da capital regional Lusitana em Castelo Branco, a sede do Governo Regional na Guarda, e a Assembleia Regional em Viseu. Criação do cargo de presidente da Região Autonoma Lusitana.

4- Reconhecimento dos símbolos sócio-culturais identificativos da nossa nação ,como o são a bandeira, o escudo, o selo, o hino e a língua reconstruída.

5- Criação de Assembleias Regionais e de Governos regionais livremente eleitos pelas populações nativas e residentes dessas regiões.

6- Restauração dos antigos concelhos em todo o país, cerca de 700, extintos no passado pelos Governos centrais da elite portuguesa contra a vontade das respectivas populações. E criação de uma lei que permita que todas as povoações com mais de 1000 habitantes sejam elevadas à categoria de cidade e todas as que tenham mais de 5000 habitantes sejam elevadas a concelho, todas as povoações com menos de 500 habitantes serão consideradas como freguesias, assim estas livremente o desejarem.

7- Revogação total do artigo 9º da Lei Orgânica nº2/2003 de 22 de Agosto sobre o carácter dos Partidos Políticos, pois trata-se de facto de uma lei anti-democrática e fascista, e sua substituição ou criação de uma nova lei que permita a legalização de partidos regionais e locais (com um número compatível de assinaturas, uma centena de cidadãos é perfeitamente razoável), que expressem a diversidade sócio-regional do país, de modo a que possam concorrer aos actos eleitorais a efectuar nas suas regiões ou autarquias.

8- Convocação dentro de um prazo máximo de vinte anos (após a realização das primeiras eleições regionais livres) de um Referendo a efectuar na futura Região da Lusitânia, de modo a que o povo Lusitano possa escolher entre a independência total (ou separação de Portugal) por um lado, e por outro optar pela sua integração (com elevado grau de autonomia política) dentro da República Portuguesa.

9- Desmantelamento de todos os quartéis e bases militares ainda existentes na região centro do país, assim como a retirada total da GNR que são vistas como forças repressivas e de ocupação contra alvos civis, e a sua substituição por agentes dos quadros locais da PSP e por uma polícia regional a criar pelo futuro governo regional Lusitano. Num país que se pretende democrático não se justifica a existência de uma força para-militar como a GNR que tenha por alvo populações civis desarmadas, não queremos que se repita o vergonhoso e cobarde massacre de Colmeal, contra o povo nativo Lusitano.

10- Criação de um tribunal ético com jurado popular na Lusitânia e em todas as outras regiões do país, de modo a que se condene a pena de prisão efectiva a todos os políticos corruptos, gestores criminosos e empresários ladrões. Esta é a única forma da democracia portuguesa respeitar os seus cidadãos e recuperar a sua credibilidade e a confiança da grande maioria da população nativa do país.

Só a aceitação prévia por parte do Governo português em discutir todos estes dez pontos fundamentais levará a U.R.L. à mesa de negociações com os representantes do Estado português.Em nome do povo nativo Lusitano cede e compromete-se a respeitar a integração da Nação Lusitana ou da futura Região Autónoma da Lusitânia dentro da República Portuguesa nas próximas décadas (20 anos até à realização dum segundo referendo, período de tempo também a negociar entre as partes interessadas), se for essa de facto a vontade expressa pelo povo nativo Lusitano em Referendo livremente realizado pelos Lusitanos na nossa região.


Apela-se portanto, à boa-vontade, à flexibilidade, à tolerância e responsabilidade governativa do Governo português para com os povos de Portugal. Se o Governo não tem capacidade ou coragem para escutar as populações, nem gente capaz e vontade política de avançar com o processo de regionalização do país, pois nós temos, e se necessário, de forma a dar o nosso melhor contributo ao país e às regiões abandonadas pelo poder central, daremos lições gratuitas de democracia directa aos próprios governantes se tal nos for pedido. Aguardamos uma resposta condizente com a nossa proposta de negociações directas com o Governo e os representantes do Estado português. Muitos homens e mulheres, cidadãos honestos de Portugal querem a mudança real, querem uma nova reforma administrativa de base de acordo com a realidade histórico-cultural do país e não com jogos de interesses administrativamente obscuros e lesivos aos interesses das populações locais. Haja coragem em avançarmos sem trair as nossas raízes numa sociedade plural que se pretende multi-cultural. Pelo bem dos povos de Portugal, pela liberdade da Lusitânia.

Para que os lusitanos não tenham que pagar por politicas erradas, infraestruturas que em nada nos servem, comboios de alta velocidade que em nada nos servem, aeroportos que em nada nos servem, pontes que em nada nos servem, governos que em nada nos servem, só nos empobrecem mais. Apelo a união dos lusitanos para que não continuemos na mão de governos que pensam que Portugal é Lisboa, Porto, Algarve e Bruxelas a nossa autonomia é urgente e já devia ter sido feita há mais tempo. Tenhamos a coragem de fazer algo por nós próprios, pela liberdade dos lusitanos.

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